Contos de terror

Oláa!bom eu achei interessante e legal colocar quadrinhos aqui pra vcs!!heheh espero que gostem 
A mulher da noite






bons pesadelos hehe ..




Beijos gelados

Seus olhos brilharam quando ela viu aquele corpo. Com as pontas dos dedos, ela podia sentir a temperatura e a maciez daquela pele branca totalmente despida. Camille também se despiu e começou a alisar o peito, os braços, as pernas, sentir cada músculo. Seu corpo tremia de prazer. Com os lábios, sentia o sabor... Era algo inexplicável. O prazer só dependia dela. Apreciava beijar aqueles lábios frios, lambê-los... Fazia suaves movimentos circulares com a língua. Subiu em cima dele e simulou uma penetração impossível.
Enquanto se esfregava e gemia de prazer, olhava para o amigo que a assistia no canto da sala, sentado em uma cadeira. Enquanto fazia isso, tocava suas partes intimas, excitando-as. Marcos adorava ver aquilo. No entanto, já era tarde. Sussurrando para não ser ouvido, pediu para que ela terminasse, pois os familiares já estavam na sala ao lado, esperando o ente querido. Ele precisava terminar os preparativos, maquiar e vestir o falecido. A garota deu-lhe um beijo de agradecimento por mais uma noite de prazer e se foi.
Camille e seu amigo agente funerário se conheciam há muito, desde os tempos de colégio. Em certa época da vida, descobriram o mesmo gosto pela morte. Isso se deu quando ela, curiosa, quis visitar o local de trabalho do amigo. Ao avistar o corpo másculo de um rapaz, excitou-se. A partir dali, convenceu o amigo a liberar sua entrada no necrotério municipal para suas pequenas orgias. No inicio, Marcos achou muito estranho, mas, levando em conta o corpo dela, moldado em academias, cedeu, participando algumas vezes da festa. Geralmente, esses eventos aconteciam à noite. Durante o dia, a garota estudava em sua casa.
Assim que um corpo de homem que, aos olhos dele, agradaria Camille, dava entrada no necrotério, o amigo ligava para ela; naquela noite não seria diferente...
- Oi – beijou-o – E meu falecido. Quem é?
Ele sorriu.
- Você vai gostar. – descobriu o lençol branco. O nome dele é Roberto, tinha 23 anos e morreu em um acidente de moto, mas não ficaram muitas marcas.
Ela o examinou e abriu um largo sorriso.
- Hummm, ele parece ser bom. – tocou-o – Eu estava precisando me distrair mesmo... Tava de saco cheio de ficar em casa!
- Mas temos que ser rápidos. A família já está na sala ao lado, esperando para o velório.
Ela assentiu com a cabeça. Esses riscos a excitavam. Adorava ser pressionada.
- Vou deixar vocês a sós por um tempinho, enquanto preparo a roupa e a maquiagem. – virou-se para o corpo – Seja um bom garoto, Roberto! Faça tudo o que ela mandar... – disse, saindo.
Camille aproximou-se do ouvido do falecido e sussurrou:
- Agora somos só eu e você, Beto!
Passou dois dedos nos lábios do falecido e levou-os aos seus, isso um pouco antes de tirar a sua blusa e deitar sobre o corpo frio à sua frente. Em seguida, colocou a língua para fora e lambeu a boca dele, sentindo o gosto cru da morte, além de seu cheiro acre. Para ela, amar um morto, mesmo que por alguns minutos, era algo mágico, diferente, um ritual com muita energia. Não era apenas sexo. Marcos também gostava, mas em uma escala menor. Sempre que entrava um cadáver de mulher que o agradava ele passava a mão e se acariciava também.
Camille estava muito excitada e passou a se masturbar, gemendo baixinho, enquanto aumentava o ritmo em que conduzia a mão do cadáver. De súbito, Marcos retornou a sala, deslumbrando a cena. Ficou ali, encostado na porta, olhando-a . Com os olhos entreabertos, ela ensaiou dizer um “vem” com os lábios. Contudo, o som não saiu. O amigo entendeu e aproximou-se. Os dois se beijaram e amaram-se por longos minutos. Seria quase um ménage se Roberto pudesse agir.
Saciados, vestiram-se e prepararam Roberto para o velório. Ela, de tanto acompanhar o amigo nas madrugadas na funerária, já havia adquirido experiência em maquiar e vestir os mortos.
- Pronto! Está lindo, arrumado e cheiroso... Se pudesse ficaria horas com ele. – disse, enquanto acendia seu cigarro.
- Quando o presunto é boa pinta, fica mais fácil, né? – respondeu Marcos – Estou uns quinze minutos atrasado. Vou pedir para os rapazes me ajudarem com o caixão. – beijou-a.
- Valeu! – sorriu – Quando tiver umas carnes gostosas assim, não deixe de me ligar. – deu uma leve piscada e saiu.
Camille saiu pela porta dos fundos, como de costume, e foi andando lentamente, passando por trás das salas de velório. Enquanto caminhava, observava a lua minguante no céu, cercada de estrelas. Adorava o cheiro suave da noite. Nela, todos os seus prazeres eram consumados. Contudo, por conta dessa observação, deixou de prestar atenção por onde andava, razão pela qual tropeçou em um pedaço de lápide cravado na terra. A conseqüência disso foi uma queda que fez sua cabeça ir de encontro a uma pedra tumular. Ficou alguns segundos atordoada. Ao se levantar, passou a mão na testa e notou que havia um pouco de sangue.
- Mas que merda! – resmungou.
Enquanto tirava terra da roupa, procurou onde tinha tropeçado e achou o resto da lápide. Havia uma inscrição. Ela se agachou e limpou a terra que escondia uma parte.
Maldito daquele que perturbar o descanso dos mortos.

Camille assustou-se. Achou de mau gosto alguém ter colocado aquilo em uma lápide, Parecia uma ameaça, uma maldição lançada.
- Uma maldição lançada para mim... – pensou em voz alta.
Estranhou a coincidência de ter tropeçado justamente em uma lápide com aqueles dizeres.
- Bobagem! Foi só uma merda de coincidência, eu não acredito nessas porcarias. – esbravejou, pulando o muro do cemitério.
Enquanto caminhava pela rua escura, sua cabeça doía muito e continuava a sangrar. Estava com medo. Pela primeira vez, Camille sentiu medo do que estava fazendo.
Maldito daquele...
Aquela inscrição não saía da cabeça dela.
Ela estava com medo. Ansiava por encontrar alguém, mas a rua estava deserta e escura. Mal podia ver o chão. Cruzou os braços e foi andando, trêmula. Repentinamente, tropeçou em suas próprias pernas e caiu novamente. Ficou alguns segundos no chão e começou a chorar.
- Você está bem?
Ela levantou a cabeça, antes de frente para o chão e só conseguiu visualizar um par de botas. A pessoa ajudou-a a se levantar e foi tirando-a do breu da madrugada. O pavor que subitamente tomou conta dela a impedia de pronunciar qualquer palavra, nem sequer um obrigado ao samaritano. Enquanto caminhavam, ele puxou papo.
- Qual é o seu nome?
- Camille!
- Você fuma? Pode me ceder um cigarro?
Ela tirou um do maço e entregou a ele.
- Pode acender para mim?
Ela pegou o isqueiro e, com as mãos tremendo, levou-o até o cigarro na boca dele. Ao acender, a chama iluminou o rosto do rapaz, e ela o reconheceu imeditamente.
- N-Não pode ser!
Ela se desesperou, empurrou-o tentando correr. Não podia acreditar que era ele. Correu muito até avistar a ponte. Olhou para trás e viu que não a seguia. Estava sem ar, não conseguia pensar em nada, só queria chegar em casa e esquecer essa terrível noite.
- Só eu e você! Agora somos só eu e você... Não foi isso que você me falou?
Era ele, agora tinha certeza, ela não conseguia correr, sentia que seu corpo já não respondia mais, caiu de joelhos.
- Não pode ser! Você está morto...! Me deixe em paz! – gritou.
Era sua maldição, maldita lápide, maldita maldição que caíra sobre ela.
Dias depois, Marcos ficou muito tenso quando chegou aquele corpo. Retirou o lençol que a cobria. Não podia acreditar que aquela fatalidade tinha acontecido. Ela estava morta. Havia dois dias, estava com ele. Fora encontrada morta naquela madrugada, resultado de um acidente banal: havia caído sobre uma pedra no cemitério. O laudo apontou uma concussão profunda no crânio. Para sorte dele, não descobriram que eles estavam juntos na funerária. Passou em sua cabeça tudo o que eles fizeram, desde quando se conheceram até a ultima noite. Lembrou das transas, de todos os mortos que saciaram seus desejos. Agora era ela, era a garota que ele amava, a pessoa que mais se parecia com ele. Tinha de ser a despedida era a última vez. O corpo de Camille o excitava, ela parecia estar dormindo. Marcos tirou a roupa e começou a tocar o corpo dela. Beijou seus lábios, seus seios e a penetrou. Ele tinha a sensação de que não estava sozinho. Estava certo. No canto da sala fria e úmida, Roberto e Camille observavam, com paciência.

Autor: Fernando Ferric

Lá do outro lado do mundo existem histórias que as crianças respeitam como gente grande... Então vou contar para vocês, não eu não. Deixo com quem entende do assunto, a palavra é sua Raquel...


Oi gente :)
Voltei, e com mais uma lenda bizarra japonesa pra vocês. Espero que gostem!

Papel Vermelho, Papel Azul

A lenda do papel vermelho e do papel azul nasceu no Japão, mas assim como a da Mulher da Boca Rasgada, é conhecida também na Coréia.
É mais antiga que a da "Dona Hanako do banheiro" (que em breve irei falar sobre ela aqui), e em 1930 já era contada por estudantes primários do estado de Nara. Lá a lenda possui uma variação, e ao invés de ser papel vermelho e papel azul, é chamada de "Papel Vermelho, Papel Branco".

A lenda

Como toda boa lenda que se preze, esta tem muitas variações, mas basicamente o "conteúdo" é o mesmo:
À tardezinha, um jovem vai ao banheiro antes de ir embora para casa (no Japão o horário das escolas é integral, ou seja, as crianças ficam na escola desde as oito da manhã até mais ou menos quatro, cinco da tarde). Após fazer suas necessidades, ele pensa em pegar o papel higiênico para se limpar, mas este já acabou. Então, ele ouve uma voz que vem do nada, e esta lhe pergunta: "Quer papel vermelho? Quer papel azul?". O jovem responde "papel vermelho" e no mesmo instante todo o sangue de seu corpo verte por seus orifícios e o jovem morre.
A lenda se espalha pela escola e, mesmo aterrorizado por ela, outro jovem acaba indo ao banheiro dias depois e a mesma situação ocorre. A voz vem do nada e lhe pergunta: "Quer papel vermelho? Quer papel azul?". O garoto, lembrando-se do que ocorreu ao colega por ter pedido o papel vermelho, pede o azul sem hesitar. Neste exato momento todo o sangue de seu corpo é drenado por uma força sobrenatural, e o garoto morre, sendo encontrado depois com o corpo todo azulado pela falta de circulação.

 origem

Diz-se que essa lenda nasceu pelo medo de alguns estudantes que se martirizavam por não saberem decidir coisas importantes da vida, responder questões em provas ou serem indecisos demais. Como se, no subconsciente de alguns, o medo de ter uma escolha que mudaria suas vidas ou a possibilidade de responder uma questão incorretamente tivesse gerado essa história imaginária, que mais tarde se tornaria a lenda.
Há também uma teoria de que ela tenha sido gerada à partir de outra lenda, muito popular em 1926, chamada de "Manta vermelha", onde é contado que um mostro trajado numa manta vermelha sequestra crianças.

Suas variações

É também conhecida em alguns estados como: "Papel Vermelho, Papel Branco", "Manta Vermelha, Manta Azul", "Mão Vermelha, Mão Azul", "Língua Vermelha, Língua Azul", mas o final quase não varia, sendo morte certa.
O resultado da escolha entre os papéis, entretanto, varia um bocado.

No caso da escolha pelo papel vermelho diz-se também que:
- Uma chuva de sangue cai do teto.
- Uma foice corta o corpo da pessoa e esta fica embebida em seu próprio sangue.
- O papel cai em pedaços do teto, como uma chuva.
- O corpo todo fica avermelhado.

Já no caso do papel azul/branco:
- A pessoa é enforcada até perder o ar e ficar azul (arroxeada).
- O corpo todo fica azulado.
- Um papel bem pequeno azul é entregue, mas por ser pouco, a pessoa se vê obrigada a pedir o amarelo, e depois o vermelho, e finalmente ela desaparece.

Há também quem diga que um braço da cor do papel escolhido sai de dentro da privada e arrasta a pessoa com ela, ou que mesmo que a pessoa escolha o azul, a voz diz apenas "Não tem papel azul" e obriga a pessoa a escolher o vermelho.

É claro que houve quem achasse que ouvir "apenas" uma voz seria pouco assustador, e logo a versão de que um homem magro e extremamente pálido surgia para perguntar qual a pessoa queria se espalhou por aí.

Métodos para escapar

"Escapar" é relativo. Quem tenta fugir é impedido pela porta que não abre de jeito algum e, mesmo levando um rolo de papel higiênico consigo, o rolo some no momento em que a voz questiona a pessoa.
Em uma escola de Osaka diz-se que para escapar a pessoa deve responder "papel roxo", e em outras regiões que basta a pessoa responder uma cor diferente da apontada, como amarelo, ou verde, mas em Yamagata essa possibilidade é descartada, pois conta-se que responder outras cores leva a pessoa para o mundo dos mortos.

Em Tokyo a lenda conta que não é em qualquer banheiro que isso ocorre. A cabina assombrada seria a quarta mais próxima da porta e estaria no banheiro ao lado do ginásio de esportes da escola, velho e raramente usado e, portanto, este deveria ser evitado.

Não achou essa lenda tão bizarra assim? Pois adivinhe, tem a versão safadênha também, onde quem pede o papel vermelho tem as nádegas lambidas e quem pede o branco ganha uma bela bulinada na mesma região. (Isso aí, você leu certo. Espírito tarado, tsc.)
Essa lenda aparece no mangá "Hanako to Guuwa no Teraa" e também no segundo episódio do hoje extinto anime "Histórias de Fantasmas" (Gakkou no Kaidan),
gostaram??beijinhosss lady dark